Personal_Help_Desk
Personal Help Desk

Nas docas em Lisboa

Em um parque abandonado, pontos de encontros e habitáculos, onde o carro deu seu ultimo suspiro carbonado e o nosso presente foi uma vaga de estacionamento, após estacionar o Tremendão não funcionou mais…o bom é que estávamos em casa, e este parque se tornaria nosso Lar, como nenhum outro, em meio as citações do Fernando Pessoa gravadas no chão, habitávamos como ciganos nômades…sentindo o custo da água na carne tendo que andar muito com 3 galões cada, tudo para não gerar conflitos com a academia em frente, gerir o carro e a casa não foi simples, “uma casa” e uma vizinhança de merda, entre os brasileiros que roubavam água da academia por preguiça, gerando conflitos, também haviam alguns portugueses adoráveis, e muitos imigrantes irresponsáveis, todos se encontravam em meio aos traficantes festeiros e requisitados. Se os tratos foram ríspidos é porque estávamos inflamados, ser bem-vindo era raridade entre os golpes verbais, nem sempre revelados pelos sem vergonha, os escondidos amedrontados chegavam por sussurros, felizmente a luz sempre brilhou e iluminou o céu fazendo do seu reflexo um visual memorável e esse amor mundano finito que aquecia meu coração, com incompreensões que por vezes ela as trazia .


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *