O velho continente habitou meu imaginário e o de muitos, com sua religiosidade doutrinária ou por sua capacidade consumista desenfreada, essas práticas continuam a servir até os dias de hoje, em maior parte para seu desenvolvimento social local, evoluindo muito a maneira de cultivar uma submissão, de contribuintes involuntários e espectadores do desenvolvimento, depois da revolução industrial que se mostrou controlada, remontando a algumas décadas, ainda com essa nova revolução digital, que também me parece guiada ainda nos dá esperança, o ponto de convergência deste momento, me ínsita a uma busca de reforma e reciclagem de minha própria vida.
Tentar escrever e exprimir o que essa viagem me proporcionou é imprescindível para uma manutenção da esperança. Construir uma percepção de ser um “cidadão” e membro dessa sociedade moderna, aprimorar minhas capacidades cognitivas que talvez seja selvagem ou primitiva, como muitos poderiam se referir a nós “Bastardos” desse ponto de vista Europeu, se livrar dessas formas expressivas não é simples. Encontrei na Europa uma decepção com os moradores locais, que ao não compreender as novas categorias de cidadão atacam por medo da coexistência e competitividade, hoje com 40 anos de idade e lutando com minhas debilidades, me confronto com essa loucura dentro de mim, buscando filtros para uma triagem madura de tal vivencia, minhas escolhas me submeteram a isso, colocado a prova, aqui estou tirando de mim alguns dos aprendizados adquiridos nessa coabitação no velho continente.
Espero não decepcionar aos que dormem com esse barulho Europeu e continuam a sonhar, minha percepção é única e intransferível, ela soará como uma crítica fria a essa realidade atual, que aos olhos mais desatentos parece ser irreversível , eu busco o novo nestas palavas que sintetizo, esperando resultados reais desse exercício, uma maneira de reabilitar minha existência, sem pensar nos custos “passados” que não podem ser medidos nesse retrospecto , mas que possa ser quantificado em projeções , adicionar esperança na nova geração para recuperar um olhar simples, encorajar para que não evitem as aventuras, incentivar uma busca, que em confrontação consciente pode reduzir os danos, que possam metabolizar um resultado, adquirir segurança existencial, criar uma tranquilidade consistente em seus desenvolvimentos humanos, e os transmitir, prevenir erros comportamentais e pré julgamento.
Olhar com clareza para as histórias e poder triar as escolhas, identificar heranças culturais como uma forma de leitura, seguir viagem sem limitar as expressões alheias, ainda que não sejam claras, silenciar e esperar ter acesso a expressões incríveis, para o bem e para o mal, cabe a nós digerirmos, e de acordo com nossas perspectivas lutar para que nossas emoções possam fazer a diferença em algumas interações, estimular maneiras e possibilidades de mudar as realidades …que possamos ser espectadores do desenvolvimento social de forma coletiva.
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